Organizar uma ação de Team Building pode parecer tarefa fácil. Mas será que é?
Reunimos 7 dicas que podem ajudar.
Com uma breve pesquisa no Google percebe-se que a oferta é variada e diversificada.
“Oh, que ideia gira!”, e a vista tende a saltar de imediato para esta ou aquela ideia de atividade que nos enche as medidas e desperta a curiosidade.
Ainda assim, seguir essa tendência e intuição pode levar a uma experiência menos satisfatória. Porquê?
Por muito boa que a atividade de Teambuilding possa ser, se não for ajustada ao perfil da equipa, a eficácia pode reduzir.
Por outro lado, podemos estar à procura de um dia diferente e uma atividade divertida. Ótimo. Mas se acrescentarmos ao objetivo da experiência uma finalidade mais séria, a seleção da atividade e quem a dinamiza, pode tornar-se mais exigente.
De seguida listamos dicas que podem facilitar a sua vida na hora de escolher um Team Building.
1. Evite colocar os seus gostos pessoais acima das necessidades da equipa.
Habitualmente a tarefa de organizar o evento da empresa é atribuída a uma pessoa ou uma pequena equipa. É esta pessoa ou equipa que fará a primeira seleção das atividades de teambuilding.
É difícil deixar de parte as preferências e gostos pessoais na pesquisa de atividades. Ainda mais difícil é, resistir à tendência de eliminar as opções que não gostamos. Torna-se fundamental ser imparcial nesta tarefa para incluir as opções que possam responder às caraterísticas e necessidades da equipa, independentemente das preferências e gostos pessoais.
Estar atento aos interesses e necessidades da equipa não só evita o distanciamento entre departamentos e pessoas, como aumenta a probabilidade de acertar na ação de teambuilding que que terá mais impacto. Com isto a obtenção dos resultados esperados, fica mais fácil.
2. Defina objetivos para a ação de Team Building.
Algumas empresas realizam atividades de teambuilding com regularidade, como p.ex, uma vez por trimestre.
Sabendo-se que o evento vai acontecer, pode cair-se no erro de não refletir sobre a necessidade que se pretende colmatar com aquela ação.
Apesar da abordagem lúdica e descontraída da maioria das ações de teambuilding, e da vontade de proporcionar um dia diferente e divertido, o objetivo pode ser mais do que isso. Por exemplo, num jogo colaborativo, é possível extrair da experiência, aprendizagens essenciais e generalizáveis ao contexto de trabalho. Assim, funde-se o momento divertido com a oportunidade de desenvolver competências na equipa.
Além disso, ter objetivos gerais e específicos pode ser ótimo para poupar tempo. Quando estes são comunicados à empresa que presta serviços de Teambuilding, é feita uma seleção das atividades mais ajustadas ao pedido.
3. Analise experiências passadas.
Quando há um histórico de ações de teambuilding realizadas, é importante manter um registo das caraterísticas da ação e respetivo impacto na equipa.
A análise de dados facilita processos futuros e previne insucessos.
Há inúmeros fatores que podem estar na origem de um resultado menos satisfatório:
– Um número de pessoas por equipa desajustado;
– Um tipo de atividade incompatível com o perfil da equipa;
– O nível de dificuldade inadequado;
– A duração excessiva ou insuficiente;
– As caraterísticas do local.
– e muitos outros.
Deixamos a dica de utilizar experiências passadas de forma objetiva para aprimorar ações futuras, facilitará a seleção da atividade certa para a sua equipa.
4. Não desvalorize o perfil da equipa e/ou o potencial da atividade.
O princípio para organizar uma ação de Teambuilding pode partir da vontade de proporcionar um dia diferente à equipa. Nesta perspetiva, qualquer atividade atraente serve o efeito. Não tem qualquer mal entender uma ação de teambuilding desta forma. Importa, porém, ter consciência que não está a utilizar o potencial máximo da oportunidade.
A maioria das atividades de Teambuilding e jogos colaborativos não são desenvolvidos ao acaso. O processo de desenvolvimento da atividade ou do jogo tem em consideração diferentes variáveis, como o perfil da equipa, os processos cognitivos, emocionais, comportamentais e relacionais na execução de determinadas tarefas ou desafios. Geralmente também envolvem indicadores de eficácia e de desempenho.
O conhecimento técnico aplicado ao desenvolvimento de uma determinada atividade ou jogo faz com que este deixe de ser apenas um jogo. Transforma-se, pois, numa ferramenta para formar e desenvolver competências específicas e úteis em contextos da vida real.
Assim, para atingir o potencial máximo de uma ação de teambuilding é fundamental conhecer o perfil da equipa e articular a informação necessária, com os potenciais prestadores do serviço, no sentido de selecionar a atividade ou jogo que treine as competências pretendidas. Deste modo transforma-se a experiência divertida numa oportunidade de melhoria, aprendizagem e desenvolvimento.
Jogar é a forma favorita do cérebro aprender.
(Diane Ackerman)
5. Seja realista. Não disponibilize pouco tempo para atingir grandes objetivos.
“Roma não se fez num dia”.
Ora, equipas felizes, coesas, produtivas, com alto desempenho e motivadas, também não se fazem num dia ou dois nem em 3 horas de atividade.
Uma ação de Teambuilding ou um jogo colaborativo é uma ferramenta de treino. Treinar uma vez não chega.
A atividade em si será, certamente, um excelente ponto de partida para definir um plano de ação. Daqui poderão surgir necessidades de formação e desenvolvimento da equipa, como um todo, ou de determinados elementos, individualmente. É fundamental estar consciente de que objetivos importantes conquistam-se com um trabalho contínuo.
Uma atividade única facilita o reconhecimento, aprendizagem e consciencialização das competências essenciais para o bom funcionamento no quotidiano. Ativa o potencial da equipa e dos seus elementos para adotarem estratégias melhores. Porém, só o treino mais consistente, regular e contínuo, permite transformar o potencial em competência.
Deixamos outra dica: aposte em prestadores de serviços com profissionais qualificados para acompanhar e apoiar no desenvolvimento da sua equipa.
6. Coloque o foco no essencial.
As marcas estão cada vez mais próximas do consumidor e, como tal, mais disponíveis a abrir as portas e mostrar um pouco do que acontece nos bastidores, quem são as pessoas que constituem a equipa, etc..
As redes sociais são uma das principais fontes para alimentar as relações e para afirmar posicionamentos, crenças e valores. Atitudes que reforçam que por de trás de uma marca, estão pessoas que tornam a interação mais humanizada.
Porém, atualmente assiste-se a uma crescente preocupação com a imagem que se cria nas redes sociais. Esta preocupação pode desviar o foco do que realmente importa, como por exemplo, escolher ações não tanto pelo impacto interno, mas principalmente pelo impacto externo. Querer tornar o evento muito “instagramável” ou básico (no que respeita ao impacto) para no final fazer o “check”, pode influenciar a análise e ofuscar opções que geram real impacto.
Por exemplo, há uma preocupação crescente com a sustentabilidade social e ambiental e cada vez mais as empresas procuram ações que resultam em contribuições positivas nestas áreas. E ainda bem! O que acontece é que, por vezes, as expetativas do que se pretende fazer numa ação de Teambuilding de poucas horas e agendada para “daqui a nada”, distancia-se do que é necessário ou possível fazer.
Comportamentos pró-sociais e pró-ambientais não têm validade. É importante que aconteçam de forma consistente e assertiva. Para tal, é necessário que sejam reforçados até se tornarem um hábito.
Para um evento de Teambuidling relacionado com a sustentabilidade ambiental será mais interessante, com certeza, plantar árvores, mas provavelmente será mais necessário organizar a recolha de lixo, por exemplo.
Há ainda um longo caminho a fazer em relação aos hábitos e comportamentos individuais, no que concerne à inclusão e proteção ambiental. Apesar de não ser tão interessante para a fotografia, pois acontecem maioritariamente em contexto indoor, há ações de teambuilding e atividades colaborativas gamificadas muito eficazes para trabalhar a responsabilidade social e ambiental das empresas, das equipas e das pessoas. Não é tão “instagramável” mas provavelmente será mais eficaz na promoção da mudança.
7. Não exclua opções pela crença de que “É tudo a mesma coisa”.
Na dica 3 sugerimos que se mantenha um registo das experiências passadas para facilitar escolhas futuras. Mantemos essa convicção. Ainda assim, é importante que esses dados não sejam a causa de fechar portas a novas oportunidades:
Notamos com alguma frequência que as empresas procuram variar as experiências de Teambuilding. Uma vontade perfeitamente legítima. Claramente não faz sentido repetir experiências. Convém, ainda assim, ter em consideração que escolher estilos de atividades semelhantes não significa, necessariamente, que a experiência seja equivalente e, como tal, menos eficaz.
De salientar, também, que um estilo de teambuilding que possa ter corrido menos bem no passado, pode no presente ser percecionado de forma diferente com outro prestador de serviço.
Com estas dicas estará mais sensível aos aspetos que diferenciam atividades de Team Building e estará mais atento/a a detalhes que podem fazer a diferença para o sucesso da experiência com a sua equipa.
Em caso de dúvida sobre alguma atividade sugerimos que abra os canais de comunicação. Um telefonema ou uma chamada por videoconferência são ótimos para esclarecer e afinar o alinhamento.
Agora é colocar mãos à obra para organizar o grande dia!
Convidámo-lo a conhecer a nossa oferta.
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