Rota: Paisagens com História
1. Avenida Central
A avenida foi mandada abrir por D. Diogo de Sousa nos inícios do século XVI e constitui, também, um marco histórico da inauguração da eletricidade em Portugal. Foi o local que experimentou pela primeira vez a luz, há 120 anos, na noite de S. João.
2. Jardim de Santa Bárbara

3. Praça Municipal
4. Arco da Porta Nova

5. Sé de Braga
6. Termas Romanas do Alto da Cividade
7. Cerco do Antigo Castelo

8. Monumentos do Barroco


9. Fonte do Ídolo
Para concluírem esta rota pedonal é só continuarem à esquerda pela avenida da liberdade até chegarem ao jardim da avenida central e terminam, onde começaram.
Sugerimos que continuem o percurso de automóvel.
10. Parque da Ponte
Trata-se de um pequeno bosque, dividido em quatro partes:
A parte exterior: É a parte mais antiga do parque e cresceu em torno da capela de S. João, edificada no século XVI. É esta capela um dos pontos centrais da maior festa popular da cidade, o S. João, que se realiza na noite de 23 para 24 de Junho.
A parte interior: Trata-se duma área arborizada com jardins, um lago artificial, um coreto, um cruzeiro, um parque Infantil, um auditório ao ar livre e um monumento evocativo ao 25 de Abril.

Parque de Campismo da Ponte: Trata-se do único parque de campismo da cidade de gestão municipal.
O Monte Picoto (Ver Coordenadas) é uma área florestal central e de grande dimensão aos pés da cidade de Braga, ocupando uma posição de excecional interesse paisagístico. Este monte, associado ao Parque S. João da Ponte, é um espaço de utilização coletiva com equipamentos de natureza lúdica, desportiva e social.
No cume do Picoto existe um miradouro de onde se pode contemplar toda a cidade monumental e ainda todas as serras circundantes.
11. Falperra
Seguindo em direção ao Sameiro, vão passar pela Rampa da Falperra (Ver Coordenadas), prova automobilística, realizada desde 1927, organizada pelo Clube Automóvel do Minho. É a prova mais popular em Portugal, onde milhares de aficionados e curiosos marcam presença.
Veio sofrendo algumas alterações, no entanto apenas no século XVIII é iniciada a construção de uma nova igreja, um harmonioso monumento em estilo Barroco, precedido por uma ampla escadaria, comum aos santuários mais próximos.
O seu interior ricamente decorado em estilo barroco e é de interesse destacar o púlpito e o revestimento azulejar do século XVIII.
12. Santuário de Nossa Senhora do Sameiro
Em 1871 foi colocado, no cume da montanha, uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, estrutura esculpida em Roma que porta uma belíssima coroa de 2,5Kg em ouro maciço e brilhantes, oferecida pelas mulheres de Portugal.
Em frente do Templo ergue-se um imponente e vasto escadório, no topo do qual se levantam dois altos pilares, encimados com a imagem da Virgem Maria e do Sagrado Coração de Jesus, a igreja é rodeada por um parque arborizado, jardins, cruzeiro, fontes, capela e edifícios de apoio ao santuário.
13. Bom Jesus do Monte
O Santuário do Bom Jesus do Monte, é constituído por:
Parque do Bom Jesus: Área arborizada com diversos jardins, praças e lagos artificiais, no maior deles são disponibilizados barcos para alugar.
Funicular: Primeiro elevador da península ibérica, tendo sido construído em 1882, liga a parte alta da cidade de Braga ao Santuário e é atualmente o mais antigo do mundo a utilizar o sistema de contrapeso de água.

Escadório do Pórtico: onde se encontra um arco com o brasão de armas de D. Rodrigo de Moura Teles, arcebispo de Braga, responsável pela sua construção.
Escadório dos Cinco Sentidos: está dividido em cinco lanços intervalados por 5 fontes que representam os 5 sentidos, Fontes da Visão, Audição, Olfacto, Paladar e Tacto.
Escadório das Virtudes: está dividido em 3 lanços intervalados por 3 fontes que representam as Virtudes Teologais: Fonte da Fé, da Esperança e da Caridade.
Um escadório com tanto pormenor só pode ser apreciado se percorrido granito a granito.

14. Atividade paranormal em Braga
Existem várias teorias para o facto. As mais comuns são a de um magnetismo que impele os carros a subir e a de que se trata de ilusão ótica porque a subida é… a descer! Uma terceira teoria, motivada pelo local mítico em que a estrada se insere, aponta para uma força superior oriunda de uma entidade divina. Atividade paranormal ou não, vale pela experiência.
15. Sete Fontes
Quanto à sua estrutura, este complexo é constituído por sete fontes, em pedra adornada, com forma circular e teto em abóbada (“mães d’água”), a que se somam minas abertas na pedra com condutas e galerias.
16. Praia Fluvial de Adaúfe
É a única praia fluvial do Concelho de Braga que recebeu a certificação da Administração da Região Hidrográfica do Norte.

17. Ponte do Prado
A construção inicial parece remontar ao período romano, uma vez que aqui se encontrou um marco miliário, do tempo de Augusto. Inserida numa área que conta com cada vez mais vestígios de romanização, esta passagem colocava em contacto Bracara Augusta com os territórios do Noroeste, no fundo, era parte integrante da via de maior importância neste contexto regional.
A configuração seiscentista da ponte revela um projeto algo heterogéneo, porventura resultante das pré-existências de origem medieval e eventualmente quinhentista. Nove arcos desiguais (ora de volta perfeita, ora de perfil quebrado), reforçados por talhamares triangulares, sustentam um tabuleiro de duas rampas horizontais, de que se destacava o varandim saliente, verdadeiro miradouro cenográfico onde se concentraram as armas dos financiadores e as inscrições comemorativas.
Ainda deste projeto fazia parte um cruzeiro, dedicado ao Senhor da Ponte, do lado Norte, mas que não chegou até aos nossos dias.

18. Mosteiro de São Martinho de Tibães
O Mosteiro cresceu em privilégios e poder até ao século XIV sendo, após o Concílio de Trento, em 1567, escolhido para Casa-mãe da Congregação de São Bento dos Reinos de Portugal.
Atingiu o seu máximo esplendor nos séculos XVII e XVIII, após ter sido transformado num dos maiores conjuntos monásticos do Portugal barroco e num importante centro produtor e difusor de culturas e estéticas, lugar de exceção do pensamento e arte portuguesas.

Foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 1944, estando afeto à Direção Regional de Cultura do Norte.
Em 1986, é adquirido pelo Estado Português e segue-se o restauro.
Mantendo os usos associados à Paróquia de Mire de Tibães, duas novas valências foram implementadas: a cultural, associada ao conceito internacional de Museu Monumento e Jardim Histórico, que permite percorrer, ver e sentir os espaços e os seus tempos.

Se já visitaram Braga, há sempre uma boa desculpa para voltar, afinal, a porta estará sempre aberta!